BOTO ou BOTTO
Descendem de Estêvão Annes, da zona de Évora, homem muito honrado que foi na armada que D. João I mandou a África para a conquista da Cidade de Ceuta, em cuja expugnação se mostrou valosoro soldado. Intrepidamente entrou numa das torres sem que o pressentissem, cortando com duas cutiladas as cabeças dos mouros que nela estavam, as quais, depois, mostrou aos companheiros e perguntou-lhes: "E agora? Onde as boto?". Diz-se que por esta pergunta ficou alcunhado de Boto, e tomou como apelido por ter origem em feito tão valoroso e heróico. Seu filho, Martins Esteves Boto, foi jurisconsulto que serviu a Casa Real Portuguesa desde D. João I, passando por D. Duarte até D. Afonso V, que lhe manifestava grande afecto. Campo franchado (esquartelado em xis): I e IV - de ouro com uma cabeça de mouro, fotada (turbante) de prata; II e III - vermelho com uma torre de prta, aberta e iluminada de negro.
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